Tuesday, April 19, 2005

ANTES DO APOCALIPSE

ao que de dentro da névoa retorquiu
mínimo
impenetrável
o Afogado:
"já não me cripta mais
o que te acende num meio dia de sombras devastadas
onde plantavas simetrias da Verdade
e eu
lívido arauto das estrelas frias
fixas ancestrais orava incréu ao vento peregrino:
ensina-me a passar
ensina-me a passar

2 Comments:

Blogger leo mackellene said...

termino a leitura deste poema com o desespero e o alívio de uma bolha quando atinge a superfície...

3:53 AM  
Blogger Aldemar Norek said...

valeu, Leo. É mais ou menos o que senti ao escrever.

7:17 PM  

Post a Comment

<< Home